O livro do desassossego - Fernado Pessoa

"Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão."

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

JERSEY BOYS - Broadway

Foi interessante assistir, no início de novembro, um espetáculo da Broadway. No momento de escolher, optei por algo que provavelmente não seria apresentado no Brasil como Mama mia, Cats ou O Fantasma da Ópera. Fui feliz na escolha deste espetáculo que retrata a biografia da banda 4Season, isso porque se trata de uma banda da qual eu não conhecia, sabia apenas que existia e nunca havia relacionado ela à música "I love you baby".
No entanto, não pretendo voltar a assistir outros espetáculos na Broadway. Isso porque se trata de uma linguagem muito específica, que por mais que já a tivesse visto em filmes, no palco e ao vivo é bem diferente. Diria que é empolgante a princípio, mas é longo e isso é padrão - o tempo de duração do espetáculo. Como qualquer super produção com função de entretenimento, se encerra com uma apoteose, grandiloquente, fazendo o público esquecer que passou a maior parte do tempo entediado.
Talvez diga isso porque sou brasileira e não tenho grande relação com as músicas, como tinham as "senhoras de meia idade" sentadas ao meu lado que vibravam a cada grito dado pelo ator que representava Frankie Valli.  Ainda assim, acredito que seja uma linguagem bastante ligada a cultura dos Estados Unidos e que diz pouco a nós brasileiros, mas que precisa ser conhecida. Um tipo de entretenimento - e entenda apenas assim -  com luzes, cores, efeitos, música empolgante, bons atores, boa direção e um figurino luxuoso. Temos que conhecer as grandes produções.